Dicas

O que aprendi aos 34 (e quero fortalecer)

Fiz uma pausa nos posts do desafio de 30 dias pois esses dias (05/01) foi meu aniversário 🎂. Lembrei que por muito tempo mantive um hábito de fazer uma lista de objetivos para o ano, uma retrospectiva e logo no meu aniversário uma lista de aprendizados.

Era um hábito bem legal. Sinto que eu tinha mais clareza do que queria a médio/longo prazo e também conseguia acompanhar o que tinha feito (ou até o que não fazia mais sentido manter). Pois bem, resolvi retomar o hábito dizendo algumas coisas que aprendi até então, já que ainda não me sinto confortável para fazer uma lista de objetivos.

1. Eu sou minha prioridade

Demorei muito para sacar o que isso significava de verdade, que está longe de ser egoísta mas sim entender que tem coisas que só a gente pode fazer por nós mesmos e, se estamos focados o tempo todo em fazer coisas ou agradar os outros, nos perdemos no caminho. Eu sei porque eu me perdi, e muito. Ainda sigo me reencontrando para falar a verdade. Só agora tem sido mais fácil me priorizar nos pontos mais importantes: minha saúde física, mental, aprender a descansar, o que é importante e o que me fere. Enfim, claro que na dinâmica de sociedade acabamos vez ou outra cedendo aqui e acolá mas se afeta algum desses pontos, deixa de ser negociável.

2. Equilibrar vida pessoal x profissional

Esse foi polêmico porque em determinada fase da vida, nosso trabalho tende a ganhar mais relevância naturalmente, principalmente no início da carreira. Só que como eu mesma escrevi, esse comportamento deveria durar apenas por uma fase. Eu já cheguei – muitas vezes por necessidade – mas também por hábito a preencher praticamente 100% do meu tempo com trabalho. Se não estava focada no trabalho CLT, estava com freelas no restante do dia, muitas vezes mais de 1 simultaneamente. De verdade, para apagar um incêndio eventual, acho que vale a pena investir nisso mas para ser hábito, não. Li em algum lugar que a nossa geração (millenials) tendem a se validar pelo trabalho, mas isso não é saudável, somos muito mais além do que fazemos profissionalmente. Hoje tenho evitado ao máximo os freelas, diminuir meus gastos para evitar precisar de reforço e manter uma rotina saudável de horário trabalhando. O mais importante disso na verdade é ter a clareza que ter essas regras não me faz uma profissional ruim, que era uma daquelas “verdades” que nossa mente inventa.

3. Valorizar meu descanso e meus hobbies

Muitas vezes por conta dos itens que citei anteriormente eu me afastei das coisas que gostava de fazer e não conseguia me permitir descansar. Esse comportamento gerava um certo ciclo vicioso do cansaço: muitas atividades + falta de hobbies/descanso = mente derretida. 🫠 Confesso que ainda tenho alguma dificuldade em curtir o tédio mas já consegui me conectar mais comigo e com as coisas que eu gostava – por exemplo, esse blog 🧡

4. Ser vulnerável

Esse é polêmico porque geralmente a vulnerabilidade acaba sendo ligada apenas com algo pejorativo, como ser fraca ou dependente. Acho que agora fica mais claro pra mim que a vulnerabilidade é me permitir estar aberta a receber e a clareza do que precisamos para solicitar. Se precisamos de afeto, de uma ajuda e deixamos isso claro para quem pode nos ajudar, é uma situação ganha x ganha. É fácil? Não. Só que é e tem sido extremamente necessário pra mim – que tenho tendência a querer salvar o mundo sozinha.

5. Rotina é tudo

Há pouco tempo ainda enfrentava problemas para fazer exercícios, dormir, comer… Enfim, tentei medicamentos, dietas e na verdade tudo era questão de rever minha rotina: não vou me alimentar bem se estou trabalhando muito, nem vou dormir bem se só deitar depois da meia noite e continuar mexendo no celular e nem ir a academia se ela for longe e eu deixar para ir em um horário ruim ou me vestir só na hora de sair. Enfim, construir uma rotina foi essencial para conseguir fazer o que eu tanto queria e me sentir melhor no dia a dia.

Espero que algum desses aprendizados possam também te inspirar ou fortalecer ainda mais os seus comportamentos positivos 🙂

2 comentários

  1. Viiivs! Vi muito de mim mesma no seu texto e me identifiquei com todos os itens da sua lista! Nada como a experiência que vem com a idade, né? Kkkkk Espero que a gente consiga sempre ter essa maturidade pra brecar, olhar e reconhecer o que a gente realmente precisa! ✨

    1. Nossa, totalmente. Tava falando com um amigo sobre isso, acho que é realmente pela faixa de idade, a gente já passou por tanta experiência bosta que acaba apreendendo essas coisas na marra, né? HAHHAHAHAHHA Simmm, hoje em dia tudo o que eu mentalizo é que eu preste atenção em como eu sinto nas situações para não passar dos meus limites, que a gente consiga sempre manter assim <3

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