Antes de começar, quero dizer que esse desafio que achei está me surpreendendo muito positivamente. Eu me programei para não ler todos os itens, então deixo para pensar sobre o assunto só quando eu parasse para escrever, ou seja, todas as minhas respostas estão baseadas no momento/sentimento atuais, sem que eu processasse muito. Assim, posso refazer em algum outro momento e ver como as coisas estão mudando.
Pensando então em algo que me deixa triste, me lembrei de uma sensação que vivi recentemente mas que acredito que o desconforto não vai mudar.
Para quem não me conhece, eu tenho muita dificuldade em pedir ajuda. Quase sempre passo alguns perrengues porque tenho o receio de atrapalhar ou incomodar, é difícil se colocar vulnerável para os outros, sabe? Só que é uma situação exaustiva – como podem imaginar.
Além de pedir ajuda ser algo que me tira da zona de conforto, vem o medo e a decepção de perceber que confiei em alguém e depois não ser ajudada (ou resolve ajudar de um jeito que não soluciona o problema).
Fiquei pensando se eu estava sendo um pouco egoísta de me sentir assim, já que a pessoa está ajudando… mas temos que realmente aceitar o que vir quando estamos sendo claros sobre o que precisamos? Eu não acho que funciona assim e, além desse desconforto de não obter o que se deseja, tem uma coisa ainda pior envolvida: a confiança.
Bate uma sensação terrível de impotência e de que você não tem valor. A honestidade pra mim é muito importante em uma relação, por conta disso, se alguém já deixa claro que não pode/quer/vai, eu já não crio expectativas e fica tudo bem, segue o jogo.
Enfim, essa falta de controle, da dependência e da frustração da expectativa não atendida é algo que me deixa bem triste, porque sinto que a confiança é quebrada.
Esse post foi baseado nesse desafio de escrita de 30 dias