Oie!
Meu Deus, alguém segura esse ano que já chegamos em Março! \o/ No segundo mês do ano eu consegui sair do modo lento de leitura e mais três livros entraram na lista de lidos. Vamos ver quais foram:
Toda luz que não podemos ver
Quando comprei esse livro, não tinha nem sequer lido alguma resenha ou sinopse. Só sabia que todo mundo dizia que era uma leitura obrigatória. De cara meu livro já veio com o selo de “Vencedor do Pulitzer de ficção 2015” então logo pensei que tinha feito uma escolha.
Não fiz uma boa escolha, fiz uma ÓTIMA escolha. A leitura foi bem densa e com os feriados do início do ano eu demorei quase 4 semanas para terminar, mas engoli cada palavra com atenção e curiosidade. Sempre me interessei por histórias da época da 2ª guerra mundial, já que sempre fico pensando como uma única pessoa foi capaz de colocar um país inteiro em guerra por uma causa que até hoje não entendo.
Pois bem, mas esse livro vai muito além da guerra e dos seus responsáveis, é sobre seus lados: que mesmo o lado que atacava também era formado de pessoas boas e que o lado que sofria o ataque era de pessoas fortes, que lutaram até o fim por suas vidas. Apesar de denso, como disse, o livro é muito sensível, delicado, detalhado. Não sou nenhuma crítica literária, mas esse realmente mereceu um prêmio.
– Mas não se deve confiar na mente. A mente está sempre vagueando em direção à ambiguidade, às indagações, quando o que você realmente precisa é de certezas. Propósito. Clareza. Não confiem na mente de vocês.
– Você nunca pode deixar de acreditar. Essa é a coisa mais importante.
Siga a lógica. Todo efeito tem sua causa e todo problema tem sua solução. Toda fechadura tem sua chave.
Autor: Anthony Doerr Páginas: 526 Nota: 10/10
Como dizer adeus em robô
Apesar de ser um livro de roteiro simples e de poucos personagens, gostei muito do mistério envolvendo Jonah, um dos personagens principais. Gosto também da relação dele com Beatrice, que é fofa, mas de um jeito diferente: inocente, baseada no companheirismo e na parceira dos dois. Porém, toda a história por trás da Garota Robô e dos pais de Bea ficou tão superficial, que até soa fora de contexto. Confesso que o final me frustrou e muitas coisas ficaram sem explicação, então considero a história regular.
Se ele não me queria, ele não me queria. Eu tinha de encontrar outras maneiras de preencher o tempo.
Bem vindo ao mundo adulto, benzinho. É solitário, é triste, e Deus o ajude.
Sinto sua falta. Por que você não me deixa entrar na sua vida de novo?
Tenho de seguir meu caminho às cegas. Eu tento não sentir medo. Mesmo que saiba o que vai acontecer, você nunca está preparado para a sensação que vai ter.
Autor: Natalie Standiford Páginas: 339 Nota: 5/10
Perdida
Ah, que livro gostoso de se ler ❤️ Eu já tinha lido Procura-se um marido da mesma autora, e já tinha gostado muito do jeito que ela narra a história e de como, mesmo parecendo previsível ela conseguiu me surpreender. Mas ahhhh, o que li com Perdida foi infinitamente superior. Quero dizer, uma história muito mais marcante e diferente.Um pouco louca, confesso, mas foi muito interessante como ela conseguiu misturar o passado, presente, conto de fadas com a realidade e como conseguiu encaixar dois personagens tão bem.
Além do romance, conseguiu dar uma pitada de erotismo bem interessante (sim, imagino um Ian pra mim :3). No final, Carina ainda explica que se permitiu dar esse tom de fantasia também ao passado, excluindo completamente as referências à escravidão, por exemplo (ah, o ano citado é 1830, que ainda existiam escravos). Concluindo, valeu muito a pena a leitura e está super recomendada. Agora vamos ver como a história termina na continuação: Encontrada.
Eu estava muito confusa. Minhas emoções e minha cabeça estavam em conflito constante.
Não sabia ao certo por que chorava: se era por mim, por Ian, ou pelo nós que jamais existiria.
Autor: Carina Rissi Páginas: 322 Nota: 10/10