Oie!
Este é um daqueles livros clássicos que eu demorei – até demais – a ler. Demorei também pra terminar a leitura porque calhou de coincidir com a época das minhas férias, aí ficou mais complicado para seguir o ritmo, mas terminei e adorei.
A história, apesar de ser do século XX, é muito atemporal. Se passa em uma pequena cidade dos Estados Unidos chamada Maycomb, no ano de 1930, onde a escravidão ainda reinava assim como o preconceito, sexismo e, claro, injustiça.
A maior parte dos acontecimentos retratam a infância e aprendizados das crianças Scout, Jem e Dill, principalmente acompanhando de perto um homem inocente ser preso após ser acusado injustamente de abuso, simplesmente por ser negro.
Assim como crianças, nós adultos também aprendemos que o preconceito nasce de coisas minúsculas, muitas vezes só de um pequeno pensamento ignorante. Fica claro como esse tipo de coisa deve ser bloqueada na mesma hora, para não enraizar e não virar um padrão a ser seguido.
Coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar – prosseguiu Atticus. – E mesmo assim ir até o fim, apesar de tudo. Você raramente vai vencer, mas às vezes vai conseguir.
Existem coisas no nosso mundo que fazem os homens perderem a cabeça; não conseguiriam ser justos nem se quisessem.
O tribunal é o único lugar onde todas as pessoas deveriam ser tratadas como iguais, não importa de qual cor do arco-íris elas sejam, mas as pessoas sempre acabam levando seus ressentimentos para o banco do júri.
Em geral, temos o júri que merecemos. Em primeiro lugar, os respeitáveis cidadãos de Maycomb não estão interessados.
Se só existe um tipo de gente, por que as pessoas não se entendem? Se são todas iguais, porque se esforçam para desprezar uns aos outros?
Autora: Harper Lee Nota: ★★★★☆ Páginas: 364